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TFG (parte 3) - 2. ESTUDOS DE CASOS

  • Lu_rsr
  • 12 de out. de 2022
  • 11 min de leitura

Por meio de estudos de casos, pretende-se observar, então, a relação dos equipamentos culturais selecionados com a cidade, com o espaço público, com o cidadão, com o usuário. Tratam-se de análises que permitam identificar e entender elementos ou situações que criem e fortifiquem essas relações. Ainda assim, atentando-se para alguma outra relação não percebida até então, mas que se revelem comuns entre esses equipamentos sob os aspectos estudados neste trabalho.


Para melhor entender os aspectos ressaltados anteriormente e, principalmente, perceber condicionantes ou determinantes de uma implantação favorável aos estímulos individuais, sociais e urbanos, foram selecionados para análise alguns equipamentos culturais em âmbito nacional e internacional: Centro Cultural São Paulo, São Paulo; Teatro Municipal de São Paulo, São Paulo; Museu de Arte de São Paulo (MASP), São Paulo; Museu Metropolitano de Nova York, Nova York; Museu Guggenhein, Nova York.


A escolha se baseou em obras que houvessem consagração em um ou mais aspectos abordados no estudo. A questão de identidade , por exemplo, é característica fortemente presente em todos eles.


Todavia, ainda que cada um desses equipamentos tenha singularidades referentes a questões discutidas neste trabalho, a principal preocupação aqui foi estabelecer elementos, situações ou circunstâncias comuns entre eles a fim de evidenciar não apenas um determinado aspecto, mas como se constitui uma relação qualificada entre a arquitetura e a cidade, a arquitetura e o espaço público, o objeto e o cidadão, o objeto e o seu usuário. Por serem questões que envolvam principalmente aspectos subjetivos, entendeu-se que o estudo seria mais eficaz se as obras fossem analisadas em presença física, observando e vivenciando essas relações. Afinal, “quatro fachadas podem parecer bem estruturadas pelo equilíbrio dos cheios e vazios, dos relevos e das reentrâncias; o volume total do conjunto pode mesmo ser proporcionado, e no entanto o edifício pode resultar arquiteturalmente pobre. O espaço interior, o espaço que (...) não pode ser conhecido e vivido a não ser por experiência direta, é o protagonista do fato arquitetônico.”[1]


O critério de análise desses equipamentos foi estruturado sob as seguintes perspectivas: localização de acessos, áreas e elementos de circulação e permanência, fluxo e atividades de pessoas, relação com a natureza e com o entorno, proximidades e distanciamentos existentes entre edifícios vizinhos e na própria composição do conjunto, aspectos convidativos e/ou estimulantes ao uso do edifício e do espaço público, relevância do conjunto para a cidade.

[1] ZEVI, Bruno. Saber ver arquitetura. Pág.18


2.1. CENTRO CULTURAL SÃO PAULO (CCSP)


O Centro Cultural São Paulo foi inaugurado em 1982 e está localizado entre a Rua Vergueiro e a Av. 23 de Maio. Situa-se também entre as estações vergueiro e paraíso de metrô.


Oferece uma programação diversificada como, por exemplo, mostras de artes visuais, oficinas, cursos, debates, espetáculos de dança, além de abrigar um grande acervo da cidade de São Paulo.[2]


A localização do CCSP, permite duas principais formas de apreensão do conjunto: pela Av. 23 de Maio - um olhar mais rápido devido a velocidade e distanciamento da via - e pela R. Vergueiro - um olhar mais atento e curioso tanto aos que caminham quanto aos que transitam, já que é uma via de baixa velocidade.

Figura 20: Mapa de Localização

Ilustração elaborada pelo autor. Set/2011












A partir da Av. 23 de Maio, o tratamento linear ressaltado pelo desenho da estrutura, não permite que o conjunto passe desapercebido por aqueles que transitam na avenida. Ainda que seja um olhar menos apurado, a solução apresentada mostra-se capaz de instigar este observador. Característica esta que reforça sua identidade na cidade.


Figura 21: Vista Av. 23 de Maio (sentido bairro)

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Figura 22: Vista Av. 23 de Maio (sentido centro)

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Já sob um olhar mais vigilante, o caminhar pela R. Vergueiro, leva o pedestre a adentrar o Centro, por vezes sem tomar consciência do ato pois os acessos ao CCSP se estabelecem de forma sutil, envolvendo aquele que por ali passa. As variadas possibilidades de acesso, também instigam o individuo que caminha pois não se observa uma relação direta entre esses acessos, despertando a curiosidade para uma possível novidade de espaço ou programa.


Figura 23: acesso A pela R. Vergueiro

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 24: acesso B pela R. Vergueiro

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 25: acesso C pela R. João Julião

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Outro aspecto interessante é que o Centro abriga variados espaços de uso livre, além de públicos. Isso possibilita o envolvimento de maior e mais diversificado número de usuários, potencializando sua função enquanto equipamento cultural.


Assim, observa-se nesses espaços "vazios" a maior concentração das pessoas exercendo as mais vaiadas atividades: desde individuais como lendo um livro ou descansando, até grupos grandes compondo música ou ensaiando danças, por exemplo. Ou seja, são esses espaços agradáveis aos frequentadores e bem articulados à cidade que favorecem o convívio social e criam identidade com o cidadão e com o usuário.


Ressalta-se, ainda, o valor acrescido ao conjunto pela criação da cobertura verde pública.

Ao longo de sua extensão, é possível desfrutar da vista da cidade, observar outros espaços do CCSP, ou então a materializar atividades não pensadas inicialmente para aquele local - atendendo à característica do espaço público.


Mais uma vez, reforça-se o vínculo entre usuários e equipamento cultural, entre cidade e cidadão, entre usuários e não usuários, fortificando-se, assim, as relações de identidade.


Figura 26: áreas de uso livre e acesso à cobertura verde

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 27: vista para a biblioteca (ambiente externo)

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 28: vista para a biblioteca (ambiente interno)

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 29: área de uso livre (ambiente externo - ora coberto, ora exposto ao relento)

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 30: Vista para espaços internos do CCSP

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 31: Vista para a cidade / extensão da cobertura verde

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 32: croqui de análise da implantação do Centro Cultural São Paulo

Croqui elaborado pelo autor. Jul/2011


[2] Informações extraídas do site da instituição: http://www.centrocultural.sp.gov.br/



2.2. TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO


O Teatro Municipal de São Paulo foi inaugurado em 1911 e até hoje promove grandes espetáculos. Localizado na Praça Ramos de Azevedo, no centro da cidade, é na atualidade um dos principais cartões postais da cidade. Já recebeu muitos artistas renomeados e ainda foi palco da Semana de Arte Moderna de 1922.

Figura 33: Mapa de Localização

Ilustração elaborada pelo autor. Out/2011








Atualmente, além de desenvolver o trabalho do corpo artístico fixo - Orquestra Sinfônica Municipal, Orquestra Experimental de Repertório, Balé da Cidade de São Paulo, Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, Coral Lírico, Coral Paulistano -, o Teatro também coordena escolas de danças e música.[3]


A sua inserção na praça faz com que pedestres que caminham pelas ruas adjacentes sejam surpreendidos ao chegarem nesse espaço. Sejam pelos traços barrocos de sua construção que revelam a forte influência da Ópera de Paris, seja pelo porte da obra, o Teatro atrai até os olhares mais desatentos. É justamente o distanciamento estabelecido entre as fachadas do entorno e as do Teatro, principalmente em contraposição ao existente nas ruas mais estreitas adjacentes, que permite alterar a forma de se perceber o espaço.


As escadarias, por vezes, pensadas apenas como meio de circulação, aqui adquire grande importância: além de induzir à entrada do Teatro, é um dos principais convites a usufruir desse espaço público. Antes de levar o usuário ao programa, as próprias escadas já são palco de inúmeras atrações. Servem de cenário, por exemplo, de manifestações ou organizações culturais. Também é comum encontrar pessoas sentadas ora conversando, ora lanchando, ora lendo, ora descansando...

Outro fator que favorável à relação do Teatro com a cidade e seus cidadãos é a proximidade com a Praça Ramos de Azevedo e o Viaduto do Chá. Além de preservarem o valor histórico da região, ambos elementos urbanos favorecem a percepção do observador distante em relação ao Teatro. Da mesma forma, o usuário ou observador próximo podem desfrutar da visual composta pelos dois - outro cartão postal comum da cidade.

Figura 34: Praça Ramos de Azevedo (Vale do Anhangabaú), São Paulo. Anos 20


Figura 35: Praça Ramos de Azevedo (Vale do Anhangabaú), São Paulo. Atualmente

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 36: escadarias laterais também são usufruídas por indivíduos que por ali passam

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 37: chegada à Praça, recuo estabelecido, leitura do edifício

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 38: recuo tembém permite leitura do entorno

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 39: escadaria principal atraí turistas, usuários, cidadãos que usufruem distintamente desse espaço público

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Figura 40: visibilidade para a cidade - Praça Ramos de Azevedo, Shopping Light

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 41: visibilidade para a cidade - Shopping Light, Praça Ramos de Azevedo, Viaduto do Chá

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 42: croqui de análise da implantação do Teatro Municipal de São Paulo

Croqui elaborado pelo autor. Jul/2011


[3] Informações extraídas do site da instituição: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal


2.3. MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO (MASP)


O Museu de Arte de São Paulo foi inaugurado em 1968 e está localização numa das principais de São Paulo: a Avenida Paulista. Hoje em dia, é um dos mais importantes ícones paulista.

Além de conter um dos mais valorizados acervos da cidade incluindo obras de artistas internacionais, proporciona diversas atividades ao público. Dentre elas: espetáculos de música, teatro e dança, debates e palestras, cursos e eventos.[4]

Figura 43: Mapa de Localização

Ilustração elaborada pelo autor. Out/2011









A principal condicionante do projeto - preservar a vista para o Centro da cidade e para a Serra da Cantareira através do Vale da Avenida 9 de Julho - mostrou-se não um empecilho, mas uma circunstancia potencializadora do partido do projeto. A elevação do corpo principal do museu, não só preservou a vista exigida, como também permitiu a criação de um grande espaço livre aberto e coberto, conhecido atualmente como "vão livre do MASP".


A relação do Museu com entorno, assim, é favorecida por sua localização estratégica entre o Vale e o Parque Trianon. Justamente as visuais inicialmente estabelecidas permitem uma leitura apurada da cidade e uma aproximação com a natureza.


A concepção daquele grande "vão livre" tona a implantação do MASP uma importante referencia em questões como a permeabilidade no nível do pedestre, a valorização do espaço público, a relação com a cidade e o entorno - anteriormente abordado -, entre outros. É nesse espaço que as mais diversas atividades, principalmente as não programas, ocorrem. Sua amplitude, bem como a existência de áreas cobertas e descobertas, garantem esta variedade.

Figura 44: ampliação da calçada, vastidão do espaço

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 45: claridade contrapondo o sombreamento gerado pelo edifício; espaços cobertos e espaços descobertos

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011






Esse espaço já foi palco de manifestações, eventos, mostras... Comumente é um local de encontro, de contemplação, de trabalhos esporádicos, de ensaios... Hoje em dia abriga uma feira de antiguidade aos domingos que atrai diversos frequentadores. Enfim, é um espaço que permite e favorece principalmente o envolvimento entre cidade e cidadão reforçando o valor desse equipamento cultural.


É, também, a existência desse "vão livre" marcado pelas quatro colunas estruturais que cria uma atmosfera favorável à percepção do MASP. Seja pela vastidão de espaço, principalmente comparado a calçada até então percorrida, seja pelo imponente pé-direito, seja pela excessiva claridade gerada pelo Vale contrapondo a luz controlada pelo sombreamento dos prédios ao longo da Avenida, é difícil não perceber a existência do museu.

Figura 46: visibilidade do Parque

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 47: Mostra Amor e Solidariedade. Dez/2009






Figura 48: Meditação coletiva no Dia Mundial da Paz. Set/2011





Figura 49: Mostra de Cinema. Out/2008








Figura 50: vista para o Vale da Av. Nove de Julho

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 51: Feira de Antiguidades realizada aos domingos

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 52: Manifestação de professores em campanha salarial. Fev/2008





Figura 53: Croqui de análise da implantação do Museu de Arte de São Paulo

Croqui elaborado pelo autor. Jul/2011


[4] Informações extraídas do site da instituição: http://masp.art.br/masp2010/index.php


2.4. MUSEU GUGGENHEIN DE NOVA YORK


O Museu Guggenhein foi inaugurado em 1959 e localiza-se na Quinta Avenida, de frente para o Central Park, entre as Ruas Octogésima Oitava e Octogésima Nona em Manhattan.

Figura 54: Mapa de Localização

Ilustração elaborada pelo autor. Out/2011








O Museu oferece cursos, debates e palestras, exibe filmes e expõe obras de arte moderna e contemporânea. É considerado um dos ícones arquitetônicos do século XX, atraindo frequentadores, não só pelo seu programa, mas principalmente por sua arquitetura.[5]


O Museu é facilmente percebido por aqueles que percorrem as ruas adjacentes sobretudo por causa da forma do edifício. A solução arquitetônica moderna do Museu salienta-se na paisagem urbana, principalmente, por situar-se em meio a construções tradicionais das ruas de Nova York, que, em sua maioria, possuem um gabarito mais alto e ocupam construtivamente o perímetro do terreno. Ainda assim, a obra estabelece uma relação com o entorno.


O baixo gabarito e as linhas curvilíneas envolvem e instigam o observador distante, por exemplo. Da mesma forma, a composição mais vazada do conjunto e o recuo maior criam espaços públicos com diferentes características: áreas cobertas, abertas, mais aconchegantes, sombreadas, ensolaradas... Circunstâncias essas que estimulam variadas situações: desde descansar, aproveitar o sol, verificar sua atual localização na cidade, contemplar a visual para o parque, até sentir-se convidado a adentrar o Museu.

Figura 55: forma do edifício instiga aquele que percorre ruas adjacentes

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Tanto o tratamento, quanto aquela composição das fachadas, também instigam o indivíduo a adentrar o edifício uma vez que o interior da obra não é revelado ou de fácil dedução somente pela observação externa. Ao entrar, mais um espaço é descoberto: o átrio, que não só permite a visão para o exterior, mas que, principalmente, estimula a visita ao museu ao revelar a grande rampa ascendente percorrendo todos os pisos.

Figura 56: forma do edifício envolve, convida conforme a aproximação

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 57: o edifício salienta-se na Paisagem Urbana

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 58: espaços públicos com diferentes características possibilitam maior variedade de livre usufruto

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Figura 59: recuo do edifício favorece um intenso uso do espaço público, assim como permite a leitura do edifico

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Figura 60: composição do edifício cria espaços públicos com diferentes características: cobertos, ao relento, sombreados...

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011






Figura 61: composição e tratamento das fachadas do edifício não permitem fácil dedução dos espaços internos, estimulando a entrada ao edifício

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011






Figura 62: leitura interna do edifício - um convite a visitação do museu

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 63: espaço de uso livre interna ao edifício

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 64: croqui de análise da implantação do Museu Guggenhein de Nova York

Croqui elaborado pelo autor. Jul/2011

[5] Informações extraídas do site da instituição: http://www.guggenheim.org/new-york


2.5. MUSEU METROPOLITANO DE NOVA YORK


O Museu Metropolitano de Nova York situa-se na Quinta Avenida entre as Ruas Octogésima e Octogésima Quarta de Manhattan, tendo sua inauguração no ano de 1880. Sofreu e sofre constantes reformas e ampliações a fim de se adequar ao crescente acervo. É atualmente um dos maiores e mais importantes museus do mundo.

Figura 65: Mapa de Localização

Ilustração elaborada pelo autor. Out/2011







O Museu possui um dos mais variados acervos do mundo: possui obras de arte que variam em forma - pinturas, esculturas, fotografias, objetos, entre outros -, em tempo - época primitiva a modernidade - e em tema - arte egípcia, asiática, islâmica, romana, etc. Logo, atrai visitantes de diversas nacionalidade e com interesse distintos.[6]


Apesar do grande porte do Museu, sua implantação, assim como as relações de proporções do edifico, não intimidam o pedestre a caminhar por toda sua extensão. Ao contrário, favorece não só uma circulação agradável, como também estimula o uso do generoso espaço público instituído pelo recuo do Museu. Percebe-se, assim, que é justamente a relação estabelecida entre altura, extensão e recuo do edifício um dos principais fatores favoráveis à percepção desse espaço instigante.


Este recuo também permite melhor leitura e entendimento do edifício. É possível, por exemplo apreciar a fachada em estilo neoclássico, bem como constatar a extensa linearidade do edifício. Duas fontes, assim como as escadarias de acesso ao edifício, compõem esse espaço público, convidando não só a adentrar ao Museu, como também a usufruir livremente desse espaço.

Figura 66: Museu Metropolitano de Nova York, Nova York. Final do séc. XIX




É possível observar, por exemplo, pessoas sentadas comendo, contemplando, descansando, ou então, grupos de amigos conversando, ensaiando coreografias, indivíduos divulgando seu trabalho ou trabalhando, entre outros.


No café - localizado na cobertura do edifício e que funciona, por questões climáticas, somente no verão - também se verifica essas variadas atividades, ainda que em menor escala, mas com um novo cenário: uma visão panorâmica da cidade possibilitada pela inserção do Museu no Central Park.

Figura 67: Museu Metropolitano de Nova York, Nova York. Atualmente

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 68: implantação e proporções do edifício não intimidam não o caminhar por toda a extensão do Museu

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011







Figura 69: as fontes qualificam o grande espaço público e estimulam o uso do local

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 70: as escadarias são usadas de diversas formas pelos indivíduos que passam por ali, assim como convidam à entrada do Museu

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011






Figura 71: recuo permite a leitura do edifício

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 72: espaços do Café - possibilidade de diferentes atividades

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011








Figura 73: espaços do Café - leitura da cidade, aproximação com a natureza

Arquivo Pessoal do Autor. Jul/2011









Figura 74: croqui de análise da implantação do Museu Metropolitano de Nova York

Croqui elaborado pelo autor. Jul/2011

[6] Informações extraídas do site da instituição: http://www.metmuseum.org/


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COMPLEMENTE SUAS REFLEXÕES COM OS DEMAIS POSTS DESTE TFG

MONOGRAFIA NA ÍNTEGRA: https://www.4shared.com/s/fv7JMy0REce


RODRIGUES, L. Arquitetura e Espaços Públicos o caso dos equipamentos culturais: o projeto de um teatro. Monografia (Graduação em Arquitetura e Urbanismo). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Presbiteriana Mackenzie.São Paulo,p.113. 2011.

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